O TRABALHO COM CRIANÇAS ESPECIAIS
COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
A concepção sobre o ensino das
crianças com algum tipo de deficiência era de que deveriam ser ensinados
separados das outras crianças. Foi através de indagações sobre como a melhor
forma de ensinar as crianças com deficiência que se postulou alterações nessa
concepção.
Abriu-se então novas
possibilidades de ensino para essas crianças através da Constituição de 1988, o
Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 54, alínea III, promulgado em 1990
e a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1966, todas as leis com
um posicionamento favorável a uma nova visão de educação especial que luta
contra a exclusão dos portadores de deficiência.
A partir desse contexto é
apontado como local privilegiado para a educação das crianças com necessidades
educacionais especiais, a instituições regulares de ensino. Garantindo o
compromisso técnico de garantir a essas crianças o acesso a aprendizagem da
escrita, do calculo, de noções básicas acerca do mundo e de outras habilidades
envolvida em funções cognitivas variadas. A educação especial é vista como um
conjunto de recursos pedagógicos e de serviços de apoio que facilitem a
aprendizagem de todos em turmas regulares.
Este é um grande desafio para as
creches e pré-escolas que tem que encontrar metodologias de ensino e recursos
diferenciados que assegurem o êxito para atingir os objetivos curriculares
básicos.
Um fator importante para a
conquista dos objetivos é a formação continuada dos professores capacitando-os
a escolher trabalhos pedagógicos a serem desenvolvidos com as crianças com
necessidades educacionais especiais, tornando o aprendizado estimulante através
de mediações bem elaboradas.
Para as crianças com
necessidades especiais a experiência coletiva deve ser vista com atenção, deve
ser mediada por um professor que crie vínculos de confiança norteando a criança
em busca do conhecimento. As propostas e recursos pedagógicos devem ser
acessíveis a essas crianças, repensar o espaço, eliminar barreiras
arquitetônicas, fazer uma boa apresentação do espaço físico, com isso
contribuindo para a inserção da criança na escola regular.
Os pais das crianças com
necessidades educacionais especiais são importante peças para que o processo
educacional mude o conceito de homogeneidade, pois os pais esperam muito pouco
no desenvolvimento dos seus filhos, temem a possibilidade de que sejam
incluídos em turmas regulares, temendo que sofram discriminações, hostilidade,
zombaria, por parte dos colegas, ou por não acharem os espaços físicos próprios
para seus filhos.
Todas as considerações aqui
descritas devem ser tomadas com seriedade, para que essa ação educacional não
seja impedida, pois atualmente é considerada benéfica para essas crianças.
Deve-se garantir a essas
crianças ocasiões de múltiplas interações nas creches e pré-escolas, não
excluindo de forma alguma a criança com necessidades educacionais especiais,
dando-lhes a oportunidade de aprender com as contribuições de cada um dos seus
colegas, possibilitando a essas crianças a possibilidade de mostrar seu
potencial.
CONCLUSÃO
Cabe aos professores ter
consciência que a inclusão das crianças com necessidades educacionais
especiais, é um fator primordial para o seu desenvolvimento, são crianças
iguais as outras, apesar das diferenças, e que devem ser educadas respeitando
seus limites e estimulando-os a ultrapassa-los,
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