domingo, 31 de maio de 2015

TRABALHO COM CRIANÇAS ESPECIAIS

TRABALHO COM CRIANÇA ESPECIAIS 

O TRABALHO COM CRIANÇAS ESPECIAIS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS




A concepção sobre o ensino das crianças com algum tipo de deficiência era de que deveriam ser ensinados separados das outras crianças. Foi através de indagações sobre como a melhor forma de ensinar as crianças com deficiência que se postulou alterações nessa concepção.
Abriu-se então novas possibilidades de ensino para essas crianças através da Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 54, alínea III, promulgado em 1990 e a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1966, todas as leis com um posicionamento favorável a uma nova visão de educação especial que luta contra a exclusão dos portadores de deficiência.
A partir desse contexto é apontado como local privilegiado para a educação das crianças com necessidades educacionais especiais, a instituições regulares de ensino. Garantindo o compromisso técnico de garantir a essas crianças o acesso a aprendizagem da escrita, do calculo, de noções básicas acerca do mundo e de outras habilidades envolvida em funções cognitivas variadas. A educação especial é vista como um conjunto de recursos pedagógicos e de serviços de apoio que facilitem a aprendizagem de todos em turmas regulares.


Este é um grande desafio para as creches e pré-escolas que tem que encontrar metodologias de ensino e recursos diferenciados que assegurem o êxito para atingir os objetivos curriculares básicos.
Um fator importante para a conquista dos objetivos é a formação continuada dos professores capacitando-os a escolher trabalhos pedagógicos a serem desenvolvidos com as crianças com necessidades educacionais especiais, tornando o aprendizado estimulante através de mediações bem elaboradas.
Para as crianças com necessidades especiais a experiência coletiva deve ser vista com atenção, deve ser mediada por um professor que crie vínculos de confiança norteando a criança em busca do conhecimento. As propostas e recursos pedagógicos devem ser acessíveis a essas crianças, repensar o espaço, eliminar barreiras arquitetônicas, fazer uma boa apresentação do espaço físico, com isso contribuindo para a inserção da criança na escola regular.



Os pais das crianças com necessidades educacionais especiais são importante peças para que o processo educacional mude o conceito de homogeneidade, pois os pais esperam muito pouco no desenvolvimento dos seus filhos, temem a possibilidade de que sejam incluídos em turmas regulares, temendo que sofram discriminações, hostilidade, zombaria, por parte dos colegas, ou por não acharem os espaços físicos próprios para seus filhos.
Todas as considerações aqui descritas devem ser tomadas com seriedade, para que essa ação educacional não seja impedida, pois atualmente é considerada benéfica para essas crianças.
Deve-se garantir a essas crianças ocasiões de múltiplas interações nas creches e pré-escolas, não excluindo de forma alguma a criança com necessidades educacionais especiais, dando-lhes a oportunidade de aprender com as contribuições de cada um dos seus colegas, possibilitando a essas crianças a possibilidade de mostrar seu potencial.


CONCLUSÃO
Cabe aos professores ter consciência que a inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais, é um fator primordial para o seu desenvolvimento, são crianças iguais as outras, apesar das diferenças, e que devem ser educadas respeitando seus limites e estimulando-os a ultrapassa-los,






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