Conhecer brincadeiras
tradicionais da infância dos seus pais.
Identificar diversas
possibilidades de aprendizagem a partir das brincadeiras.
Reconhecer o valor das
brincadeiras tradicionais esquecidas ao longo dos anos.
Identificar as brincadeiras
como elementos da cultura transmitidos de geração em geração.
Em uma sociedade cada
vez mais industrializada com jogos de computadores e brinquedos eletrônicos,
passaram a ser mais constante na vida das crianças e tornando assim para a
criança uma brincadeira mais individualizada.Nos dias atuais,
a maioria das crianças nem se quer deve saber o que são essas brincadeiras
antigas que fazem parte da cultura popular. A tecnologia transformou o mundo
das crianças, trazendo brinquedos que não exigem a criatividade. Hoje as
crianças passam a maior parte do tempo em frente à televisão, computador ou com
brinquedos eletrônicos que não exige esforço nenhum. Brinquedos eletrônicos
fazem com que a criança brinque sozinha, não havendo uma socialização e troca
de experiência entre outras crianças.
Antigamente as crianças
não tinham tantos brinquedos como às de hoje e por isso, tinham que usar mais
criatividade para criá-los. Portanto, as crianças criavam seus próprios
brinquedos com madeiras, latinhas e sucatas do seu cotidiano. Os brinquedos
industrializados da época eram simples, como bolinha de gude, pião, corda,
boneca, carrinho de madeiras, os jogos eram os de amarelinha, pular corda,
pega-pega, pic-esconde, entre outros da categoria. Todos esses brinquedos e
brincadeiras que faziam parte do seu cotidiano estimulavam a criatividade da
criança, pois elas criavam e recriavam a todo o momento.
Falar no resgate de
brincadeiras, em época onde a cultura popular perde espaço para a era da informática
pode parecer antiquado ou no mínimo curioso. Mas com objetivo de criar
atividades pedagógicas que estimulem a aprendizagem de forma criativa e
prazerosa para a criança, nada melhor do que trabalhar com as cantigas de roda,
brincadeiras antigas, parlendas, crendices, acalantos entre outros.
BRINCADEIRAS
ANTIGAS X ATUAIS
Antigamente quando as
crianças saiam para brincar, eram brincadeiras saudáveis e educativas, o
brincar espontâneo e o resgate da cultura popular, trazia um brincar lúdico,
como o pega-pega, amarelinha, bolinha de gude, pula corda, cantigas de roda,
pião, pipa, bilboquê, esconde-esconde, parlendas, crendices entre muitas
outras. Também a brincadeira do faz-de-conta, que se perpetua até hoje e tem um
grande espaço na vida infantil.
Hoje as brincadeiras
atuais estão ligadas à tecnologia, o vídeo-game, computadores, a televisão é o
que distraem as crianças. Isso é preocupante, pois as crianças passam horas em
frente à distração eletrônica sem o monitoramento do adulto. Muitas vezes não
saem nem para alimentar-se ou alimentam-se sem controle.
As brincadeiras ao ar
livre divertem e desenvolvem à coordenação motora e agilidade. Essas
brincadeiras e cantigas de roda que passam de geração para geração cultivam a
cultura popular. A brincadeira no Ensino Fundamental, principalmente nos anos
iniciais é de grande importância no desenvolvimento da criança.
O brincar é essencial
na vida de uma criança. Toda criança tem esse direito. Ao brincar ela elabora
os seus sentimentos, tanto sentimentos de alegria, tristeza ou até mesmo de
angustia. Na medida em que a criança elabora os seus sentimentos ela também
compreende melhor tudo que a cerca, as pessoas e o ambiente onde está inserida.
As brincadeiras antigas
resgatam valores, onde seus conteúdos têm resultados positivos para a vida da
criança. Claro, qualquer tipo de brincadeiras sendo elas antigas ou não,
precisa ter um objetivo, uma finalidade para não transformar-se em brincadeiras
mecânicas, sem acréscimo na vida, ou seja, sem estímulo a aprendizagem.
As brincadeiras antigas
contribuem muito no desenvolvimento das crianças, seja em brincadeiras que
envolvem jogo ou construção de brinquedos, ajudando na imaginação, criatividade
e auxiliando no desenvolvimento mental, intelectual e social da criança. Ou nas
brincadeiras de atividades físicas, ajudando no desenvolvimento motor e seu
equilíbrio, e também auxiliando na agilidade de seu corpo.
Por isso, devemos
refletir o que é melhor para nossas crianças e qual o momento certo, se ele
existe. Pois a tecnologia está aí, cada vez mais avançada, é bom e facilita a
vida, mas também às vezes é como se roubassem o lúdico da infância, trazendo
brinquedos que não exige a criatividade da criança, onde elas já encontram tudo
pronto.
Já o resgate de
brincadeiras antigas traz um novo espaço para a cultura popular e, é de grande
importância na infância dessa nova geração.
Vídeo de cantigas de
roda aplicada na aula de Educação Física no Ensino Fundamental I
O TRABALHO COM CRIANÇAS ESPECIAIS
COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
A concepção sobre o ensino das
crianças com algum tipo de deficiência era de que deveriam ser ensinados
separados das outras crianças. Foi através de indagações sobre como a melhor
forma de ensinar as crianças com deficiência que se postulou alterações nessa
concepção.
Abriu-se então novas
possibilidades de ensino para essas crianças através da Constituição de 1988, o
Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 54, alínea III, promulgado em 1990
e a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1966, todas as leis com
um posicionamento favorável a uma nova visão de educação especial que luta
contra a exclusão dos portadores de deficiência.
A partir desse contexto é
apontado como local privilegiado para a educação das crianças com necessidades
educacionais especiais, a instituições regulares de ensino. Garantindo o
compromisso técnico de garantir a essas crianças o acesso a aprendizagem da
escrita, do calculo, de noções básicas acerca do mundo e de outras habilidades
envolvida em funções cognitivas variadas. A educação especial é vista como um
conjunto de recursos pedagógicos e de serviços de apoio que facilitem a
aprendizagem de todos em turmas regulares.
Este é um grande desafio para as
creches e pré-escolas que tem que encontrar metodologias de ensino e recursos
diferenciados que assegurem o êxito para atingir os objetivos curriculares
básicos.
Um fator importante para a
conquista dos objetivos é a formação continuada dos professores capacitando-os
a escolher trabalhos pedagógicos a serem desenvolvidos com as crianças com
necessidades educacionais especiais, tornando o aprendizado estimulante através
de mediações bem elaboradas.
Para as crianças com
necessidades especiais a experiência coletiva deve ser vista com atenção, deve
ser mediada por um professor que crie vínculos de confiança norteando a criança
em busca do conhecimento. As propostas e recursos pedagógicos devem ser
acessíveis a essas crianças, repensar o espaço, eliminar barreiras
arquitetônicas, fazer uma boa apresentação do espaço físico, com isso
contribuindo para a inserção da criança na escola regular.
Os pais das crianças com
necessidades educacionais especiais são importante peças para que o processo
educacional mude o conceito de homogeneidade, pois os pais esperam muito pouco
no desenvolvimento dos seus filhos, temem a possibilidade de que sejam
incluídos em turmas regulares, temendo que sofram discriminações, hostilidade,
zombaria, por parte dos colegas, ou por não acharem os espaços físicos próprios
para seus filhos.
Todas as considerações aqui
descritas devem ser tomadas com seriedade, para que essa ação educacional não
seja impedida, pois atualmente é considerada benéfica para essas crianças.
Deve-se garantir a essas
crianças ocasiões de múltiplas interações nas creches e pré-escolas, não
excluindo de forma alguma a criança com necessidades educacionais especiais,
dando-lhes a oportunidade de aprender com as contribuições de cada um dos seus
colegas, possibilitando a essas crianças a possibilidade de mostrar seu
potencial.
CONCLUSÃO
Cabe aos professores ter
consciência que a inclusão das crianças com necessidades educacionais
especiais, é um fator primordial para o seu desenvolvimento, são crianças
iguais as outras, apesar das diferenças, e que devem ser educadas respeitando
seus limites e estimulando-os a ultrapassa-los,
Objetivos
- Reconhecer características da água.
- Associar o uso da água a algumas de suas características.
- Perceber a interferência do homem no meio ambiente.
Conteúdos
- Características e propriedades da água.
- Distribuição da água no planeta.
- Utilização da água pelo homem.
Anos
3º ao 5º.
Tempo estimado
Dois meses.
Material necessário
Água, copo de papel, folha de papel, vela, fósforo, recipiente plástico, giz,
suco em pó ou corante, garrafa PET, açúcar, sal e detergente.
Flexibilização
Para trabalhar esta sequência com alunos com deficiência auditiva (com
compreensão inicial de Libras e em processo de alfabetização), na primeira etapa,
oriente-os individualmente, explicando em detalhes como será cada etapa da
atividade. Ao falar para o grupo, dirija-se ao aluno com deficiência e estimule
sua leitura orofacial.
Na segunda etapa, amplie o repertório do aluno sobre o tema, encaminhando
leituras e atividades junto ao AEE ou como lição de casa.
Na terceira etapa, estimule a participação do aluno com deficiência fazendo
perguntas dirigidas apenas a ele e peça que socialize suas ideias com o
grupo.
Na avaliação, combine antecipadamente com o aluno como será sua participação na
Feira de Ciências. Caso sua comunicação com o público seja limitada, ele pode
se sentir mais representado pelos registros em cartazes ou vídeos feitos com o
grupo.
Desenvolvimento
1ª etapa
Informe aos alunos que eles farão um trabalho para ser apresentado numa feira
de Ciências sobre o tema "Água". Divida a turma em grupos com, no
máximo, cinco integrantes, e avise que todos estudarão vários aspectos ligados
ao assunto. É importante lembrá-los de que o evento será investigativo. Caberá
aos estudantes envolvidos no projeto, portanto, fazer a mediação com os
visitantes da feira durante o processo de construção de alguns
conhecimentos.
2ª etapa
Para dar início à preparação da feira, deixe que os alunos observem você
colocar um pedaço de papel na chama de uma vela para que ele pegue fogo. Em
seguida, trabalhe as seguintes questões: 1) Por que, ao ser posto no fogo por
alguns instantes, um copo de papel com água não pega fogo? A água do copo
esquenta? Você pode fazer uma demonstração dobrando uma folha de papel em forma
de cone e colocando dentro dele um pouco de água. Depois, aproxime-o da chama
da vela. As crianças perceberão que, dessa vez, o papel não pega fogo, pois a
água é capaz de absorver a maior parte do calor. Peça sugestões de outros casos
em que a capacidade térmica da água seja evidenciada. Exemplo: quando entramos
no mar ou em uma piscina à noite e sentimos que a água está quente (essa
sensação se deve justamente ao fato de a água ter passado o dia inteiro
absorvendo calor); 2) Por que a água é considerada um solvente universal? Os
estudantes podem fazer misturas de água com sal, açúcar e detergente para notar
que todas essas substâncias se dissolvem; 3) Por que, quando molhamos a barra
da calça na chuva, ela acaba ficando úmida até quase a altura dos joelhos? Para
explicar esse fenômeno, chamado capilaridade, proponha experimentos como os
seguintes: em um recipiente, coloque um pouco de água e adicione corante ou
suco em pó. Depois, peça que os alunos mergulhem a ponta de um giz branco no
líquido. Eles verão que a parte colorida "subirá" além do ponto em
que o giz foi mergulhado. O mesmo pode ser observado ao mergulhar em um
recipiente a ponta de uma toalha de banho; 4) Por que alguns insetos são
capazes de "andar" na superfície da água? Esse é o gancho para
abordar outra propriedade importante da água: a tensão superficial. Faça uma
investigação sobre o tema com a turma; 5) A água disponível na natureza vai
acabar um dia? Para discutir o assunto, leve para a sala uma garrafa PET e
monte um modelo de escala da água do planeta. Se toda ela coubesse numa garrafa
de 2 litros, quanto desse total seria doce? Resposta: apenas três ou quatro
colheres de sopa. Quanto dessa água doce está em forma líquida e disponível
para consumo? Resposta: aproximadamente três gotas. Durante a atividade, faça
perguntas sobre a utilização desse recurso natural pelo homem e as possíveis
consequências do uso inconsciente.
3ª etapa
É hora de a garotada elaborar a problematização que será desenvolvida junto aos
visitantes da feira de Ciências. Explique que ela deve estar relacionada aos
seguintes conteúdos: 1) Características e propriedades da água; 2) Distribuição
da água no planeta; 3) Utilização da água pelo homem. Garanta que, durante as
aulas, os estudantes tenham contato com esses conteúdos. É fundamental que eles
pesquisem, façam experimentos e escrevam sobre os três temas.
4ª etapa
Explique à turma que a feira de Ciências que vocês pretendem organizar só será
investigativa se os visitantes participarem das atividades. Dê alguns exemplos
de como isso pode ser conseguido. Uma estratégia é propor aos estudantes que
trabalhem em grupo para solucionar um problema, deixando claro que os
questionamentos apresentados por você durante as aulas de preparação para a
feira podem ser repetidos com os visitantes. Avise que você estará por perto o
tempo todo para ajudar. Produto final Feira de Ciências.
Avaliação
Avalie a participação de cada aluno e verifique se os objetivos de aprendizagem
foram atingidos. Uma breve apresentação do trabalho em sala de aula, antes da
feira, pode ser um bom momento de avaliação.